sábado, 13 de dezembro de 2008

Noite...

O sol se vai com a hora
despede-se, com a presença da lua,
As pessoas todas esperando alguma coisa
de um sábado a noite.
Escuto os sons dos clac clac dos sapatos e sandálias
das mulheres do apartamento de cima.
Os carros na rua já não são tão discretos com seu som.
E os sons da noite vão ficando mas perceptíveis.
A novela acaba e com ela o medo:
Será outra daquelas noites?
Os repórteres do Globo sempre fiéis,
o dvd alugado mais cedo, demonstra uma insegurança
outrora adormecida.
Um filme, dois filmes e com o seu fim percebo
o silêncio da madruga.
Sinto fome, abro a geladeira e vejo-a cheia de ansiedade,
nostalgia e pouca vontade de sair dessa situação.
Me entrego as leituras que tem me salvado de mim.
Começo a pensar: É, mais uma noite onde muitos dormem
e eu não encontro paz,
pois pra mim dormir é isso.
Vejo que a madrugada não está tão escura mais,
e os ônibus começam a rodar denovo.

Preciso dormir

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